Isaias 57: 15 – “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.”
Somos como aves que voam. Quanto mais alto subimos, mais ventos fortes encontramos. Somos desafiados, confrontados e muitas vezes atingidos por fortes rajadas e lançados novamente ao chão. Se soubéssemos estar debaixo das asas de JESUS, não nos atingiriam e nem nos desesperaríamos tanto. Afinal, o nosso grande erro é não atentarmos para os planos de DEUS.
1 Reis 19: 1 á 5 e Salmos 91
A nossa glória e o reconhecimento não importam mais quando nos encontramos nos desertos ou até mesmo em altas altitudes. O que importa é bebermos das divinas fontes e nos escondermos debaixo de suas asas. A humilhação e a comunhão se tornam atitudes mais do que necessárias. A nossa sobrevivência dependerá delas.
João 17:3 – “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
Mateus 23:37 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”
No calor escaldante do deserto somos obrigados a retirar nossas máscaras e nos envergonharmos com nossas chagas. Escondê-las mais, não importa, o que importa é tirarmos o que as sufoca e sermos curados. Assim também em ventos fortes, somos levados a jogar fora tudo o que nos pesa. No Senhor o desespero produz esperança em meio às adversidades.
Hebreus 12:1 – “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,”
1 João 1:7 – “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.”
Os sábios fazem de tudo para sobreviver, mas os tolos preferem a aparência do que a salvação. Os desertos, vales e ventos são elementos necessários para a cura e a limpeza de um discípulo. DEUS nos molda e trata com o nosso caráter e após passarmos por eles, estamos ainda mais parecidos com o seu filho.
Salmos 51: 17 – “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”
Para sobrevivermos precisamos de muita comunhão. A comunhão com DEUS é um cordão umbilical que nos dá todos os nutrientes necessários para que CRISTO seja gerado em nós. A oração, o louvor, a meditação, a intercessão, a confissão e as ações de graças formam esse canal de nutrição divino. Em meio às lutas e escassez só nos basta prostrar diante do SANTO e nos agarrar em seus pés, os lavarmos com nossas lágrimas, e o adorar com um suspiro puro e terno.
2 Coríntios 3:18 – “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”
Se você se senti em um deserto ou atingido por fortes ventos, medite nesse texto e rogue a ELE que te revele os seus planos. Saiba que ELE não veio para nos condenar, mas para nos salvar. Ó como é doloroso estes momentos, mas como são perfeitos aos olhos de DEUS!
Jeremias 29: 11 – “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”
E só para concluirmos a nossa meditação, pense nisso: a pior coisa que pode acontecer com alguém que vai para uma guerra é pensar que não estar em uma. Despercebido e distraído, pode colocar uma mesa no meio do campo de batalha e começar a jogar cartas. O que acontecerá com ele... conclua você e reflita se estás verdadeiramente preparado para entrar nos desertos e nas tempestades. Estarmos lá é algo que não podemos decidir, mas podemos escapar de esmorecermos no caminho.
1 Pedro 5: 8 á 9 – “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.”
